24/09/2008

Vencedor de Agosto Arouca PremierLeague 08/09



No mês em que se iniciou a Premier League, e consequentemente a Arouca PremierLeague, André Amorim, estudante de Engenharia Civil, superou os demais concorrentes e conseguiu um início prometedor sendo o Vencedor do Mês de Agosto da nossa Liga Fantástica. Este Arouquense há muito persegue um título que lhe falta no seu currículo. Será este ano que o conseguirá?! André Amorim afirma que "a meta para esta competição é ficar nos 100.000 primeiros do ranking geral da Fantasy Premier League". Até lá resta-nos esperar para ver se esse objectivo é concretizado e se assume definitivamente a candidatura ao título.
O Líder da Liga é Artur Dias Costa que este ano possui um início de época verdadeiramente espantoso até esta altura. Em grande momento de forma, Dias Costa é líder das competições que até agora decorrem sendo que ainda não se iniciou a Arouca Cup, competição onde o ano passado conseguiu a sua melhor classificação!...

Vencedor do Mês AroucaPremierLeague 08/09


O Arouca Fantasy decidiu neste novo ano de competições fantásticas destacar aqui no "teu" blog o vencedor de cada mês da Arouca PremierLeague. Mensalmente, iremos verificar quem fez a melhor pontuação e publicaremos aqui um "remate" informativo sobre o vencedor e, obviamente, faremos uma referência ao líder na altura em que esse "remate" for publicado.
De referir que o Vencedor do Mês não corresponde ao líder, mas sim a quem fez mais pontos no mês em questão, apenas nos dá uma ideia de quem, naquele período de tempo, esteve efectivamente mais forte.
A Arouca PremierLeague é acima de tudo uma prova de regularidade, competitiva q.b. e que entusiasma todos os que nela participam.

Boa sorte!...

23/09/2008

Memórias de Maradona: Parte 2



Histórias de Barcelona


Quando chegara a Barcelona, em Agosto de 1982, o treinador era o alemão Udo Lattek. Mais tarde, quando o despediram e Nunez, o presidente, me sugeriu o nome de Menotti, eu disse-lhe que sim, que era o mais indicado. E ora bem, com ele ganhamos uma Taça do Rei e um campeonato. Esse foi o melhor Barcelona de que fiz parte, táctica e tecnicamente. Muito diferente do primeiro, muito diferente. As diferenças começavam com os métodos de trabalho. Lattek fazia-nos trabalhar com bolas medicinais, de oito quilogramas, de baliza a baliza. Um dia atirei-lhe com uma ao corpo e disse-lhe “ Oiça, mister, oiça uma coisa, por que não faz isto pelo menos uma vez para ver como se sente amanha?”. Aos domingos antes dos primeiros jogos do campeonato, no primeiro domingo bateram á porta “Sim?” respondo meio adormecido e sozinho, porque o Schuster e eu tínhamos um quarto só para nós. “Sim” que horas são, pensei. Olhei para o relógio e vi que eram oito da manhã. “O que foi?” gritei. “O mister diz que tem de se levantar para caminhar”, alguém me diz.
“Diga-lhe que não caminho nada” respondi. Daí a pouco, chega o Lattek. “Aqui faz-se o que eu digo”.
“E eu quero descansar. Depois quem corre sou eu… Estou habituado a isto. Se lhe agrada, óptimo se não…”
“Vai haver castigo”
“Não vai haver castigo nenhum” respondeu o Migueli defendendo-me. “A mim também me chateia isso de caminhar as 8 da manha” acrescentou o Schuster.

...Antes de uma final da Taça do Rei, o presidente veio a uma palestra e disse “Rapaz confiamos muito em si e precisamos de si. Toda a Catalunha está dependente deste jogo precisamos de o ganhar”. Filho da Puta! O Nunez sabia que o Schuster e eu tínhamos um convite do Paul Breitner para o seu jogo de despedida, mesmo antes da final daquela Taça, e não nos queria deixar ir. A hecatombe completa acontece quando me reteve o passaporte. Enchia-me de orgulho que o alemão, o grande Paul Breitner, me tivesse convidado a mim! Para o seu jogo de despedida. Queria ir e já. Já lhe tinha telefonado a dizer que sim que ía. Na segunda-feira exigi o passaporte, mas não mo mandaram. Mais um dia e nada. Fui então lá e pedi para falar com o Nunez. “Não está” disseram-me. Eu tinha visto o carro e o motorista. “Agora não pode atender” disseram-me depois. Veio outro dirigente e disse-me “ Não Dieguito, não podemos to dar, o presidente não quer”. Estávamos na sala dos troféus, no Camp Nou. Disse-lhe: “Então o presidente não quer dar a cara? Vou esperar 5 minutos. Se não me entregam o passaporte, vou partir todos estes troféus um a um”. E mais uma vez o alemão Schuster alinhava: “Dizzz-me quando é que começçççamos”. Agarrei numa Terresa Herrera, belíssima e perguntei pela ultima vez:
- Não me dá o passaporte?
- Não, o presidente diz que não.
Levantei o troféu o mais alto que pude e atirei-o ao chão. Pummmmmmb! Fez cá uma barulheira… “ Tu estas doido”. Disse-me o Schuster. “Estou doido porque não me podem tirar o meu passaporte”. O certo é que me deram o passaporte, mas não nos deixaram ir ao jogo de despedida do Breitner na mesma. Não sei que merda foi, mas havia uma clausula qualquer da federação espenhola. Mas parti-lhes uma Terresa Herrera e devolveram-me o passaporte. Era anticonstitucional ficarem com ele!

...O certo é que a minha passagem por Barcelona acabou por se nefasta. Por causa de uma hepatite, a fractura da perna, pela cidade, pela má relação com Nunez e porque foi em Barcelona que começou a minha relação com a Droga. Mesmo que não venha ao caso com o que estou a contar, tenho que admitir que foi aí que comecei e da pior maneira. Quando entramos na droga, na verdade, queremos dizer que não e acabamos por nos ouvirmos a nós próprios a dizer que sim, porque acreditamos que a vamos controlar e que nos vamos safar… E depois tudo se complica.
A verdade é que já não suportava mais Barcelona. O ultimo jogo, no dia 5 de Maio de 1984, foi um reflexo disso. Foi uma batalha campal contra o Atlético, o nosso arqui-inimigo, na final da Taça do Rei. Perdemos por 1 a 0 e acabei aos pontapés com toda a gente porque nos estavam a ganhar e gozavam-nos. Até que um me fez um manguito, e aí, descambou tudo. Pegamo-nos a porrada no meio do campo. Ainda bem que vieram defender porque senão tinham-me matado.


Histórias de Nápoles



Para mim Nápoles, era algo italiano, como a Pizza, e nada mais. Quando me vieram buscar ao Barcelona continuava sem saber muito mais deles. E a verdade é que me queria ir embora de Espanha, da Catalunha. Para qualquer lado. Perguntam-me agora: Porque não a Juventus, o Milan, o Inter? Porque o único que se preocupou em oferecer-me alguma coisa foi o Nápoles!
No dia da minha apresentação, só para me verem, estavam 80.000 mil pessoas no San Paolo! Foi no dia 5 de Julho de 1984. Disse qualquer coisa que me ensinaram e chutei a bola para as bancadas. Os gajos deliraram e eu sem perceber nada.
Soube então que a equipa tinha estado a lutar contra a descida de divisão nas ultimas 3 temporadas, e que no ultimo campeonato de 83/84 tinha-se safado por um ponto.
Na primeira volta do campeonato 84/85, só fizemos nove pontos. Nove pontos! Fui passar o Natal a Buenos Aires cheio de vergonha.
No regresso em Janeiro jogamos com Udinese no dia dos Reis, fazia um frio do caralho, ganhamos 4-3 e marquei 2 golos. A partir daí fizemos mais pontos na 2ª volta que o Verona, que acabou por se campeão. Ficamos fora da Uefa por 2 pontos. Meti 14 golos, fiquei em 3º lugar na tabela dos goleadores a quatro do Platini. Havia cada menino no campeonato italiano: o próprio Platini, Rummenigge no Inter, Laudrup na Lazio, Zico no Udinese, Sócrates e Passarella na Fiorentina, Falcão e Toninho Cerezo na Roma. Encorajado pelos resultados fui ter com o presidente e disse "compre três ou quatro jogadores que lhe vou indicar e mande outros embora. Se não comece a pensar em vender-me que eu não fico". E assim começamos a construir uma equipa.
No ano seguinte fiz 11 golos, classificamo-nos para a Uefa e acabamos por conseguir o terceiro lugar a 6 pontos da Juve, que ganhou o Scudetto.
Nessa altura o treinador já era Ottavio Bianchi. Bem na verdade os treinadores éramos nós. Mal o vi não gostei dele. Era muito duro, não parecia um latino. Era impossível faze-lo sorrir. Comigo não se metia porque já sabia que o deixava a falar sozinho, era um gajo autoritário mas tinha bastante consideração por mim. Um dia disse-me:
- Quero que faça um exercício, atiro-lhe a bola e você faz um carrinho, para a esquerda e para a direita.
- Não faço isso! Eu não faço carrinhos. A mim, fazem-me os adversários.
- Vamos ter problemas o ano todo.
- Nesse caso vai ter que ir embora.
Embora conseguíssemos bons resultados assim era o nosso relacionamento.
Em 86/87 chegou finalmente o titulo. Ter conseguido o primeiro campeonato para o Nápoles ao fim de 60 anos, para mim foi um triunfo incomparável. Diferente de qualquer outro, inclusive do titulo munidal de 86. Gostava que todos vissem como nos festejamos.
… Surgiu depois o Milan e Berlusconi que queria dar-me o mundo para ir para Milão mas um dia disse-lhe a ele: “Berlusconi, se fecharmos o negocio, temos ambos de sair de Itália. Você vai perder os seus negócios, porque os napolitanos vão chatear-lhe os cornos todos os dias e a mim não me vão deixar viver.”
Renovei pelo Nápoles e a minha vida mudou completamente. Pedia carros que não existiam e, mesmo assim, apareciam. Aconteceu-me com um Mercedez Benz Cabriolet, que nunca chegava a Itália. Atirei a coisa ao presidente e ele telefonou para a Mercedez. Ele aceitava sempre. Passou um tempo, e um dia, Guilhermo chama-me para que fosse á varanda… Olhei para baixo e ali estava o Mercedes, rodeado por todas as pessoas que o tinham trazido, todos os chefes, era o primeiro que entrava em Itália. Desci, tudo muito giro, abraços, beijinhos, pedi a chave e entrei no carro. Toquei em tudo no volante, nos botões, uma maravilha… Num dado momento, olho e vejo as mudanças “É automático” disse-lhes. “Sim Die é automático o ultimo modelo!”. Saí do carro, devolvi as chaves agradeci e foi-me embora para casa: não gosto de carros com mudanças automáticas. Agora que estou a contar isto, percebo o louco que era.
Entretanto, a vida em Nápoles era incrível. Não podia sair nem a esquina porque… gostavam demasiado de mim. Não podia ir comprar um par de sapatos porque ao fim de 5 minutos, estava a montra partida e mil pessoas dentro da sapataria.
Simultaneamente começamos a nossa carreira na Taça Uefa. Eu morria para conseguir um titulo internacional, caralho, era isso que me faltava!
Certo dia surgiu um francês Bernard Tapie que me dava tudo para que fosse para o Marselha. Gostei da ideia, porque era impossível jogar noutro clube de Itália e tencionava um campeonato mais tranquilo como o francês.
Já nas meias finais da Taça Uefa no fim de um jogo em Munique o presidente veio falar comigo e atirou: “Se ganharmos a Taça Uefa eu deixo-te ir para o Marselha” Eu saltei de alegria.
E ganhamos! Para mim era tudo ao mesmo tempo: o primeiro titulo internacional com um clube, o nome do Nápoles na Europa, e o meu passe!
Mas Ferlaino não me quis largar. Ali mesmo, no relvado, aproximou-se quando eu ainda tinha a taça nas mãos e disse-me ao ouvido “Vamos cumprir o contrato não é verdade Diego?” Apeteceu-me partir-lhe a Taça na cabeça mas controlei-me e disse-lhe “Não é o momento presidente, não é o momento. Mas eu cumpri a minha promessa e agora o senhor vai cumprir a sua”. E responde-me ali mesmo no campo “ Não, não… Eu não te vendo, disse-te isso so para te motivar.
E ali começou outra guerra…
  • Excertos tirados do livro "Eu sou El Diego" - A história do Génio de Futebol contada na primeira pessoa.

Arouca vs Maritimo


Dia 19 de Outubro, realizar-se-á aquele que será sem duvida o jogo oficial mais mediático de toda a história do Futebol Clube de Arouca.
Após ter-se estreado na 2ª Divisão, a sua claque e todos os seus vibrantes adeptos irão ter outro feito inédito quando o clube maior do concelho entrar em campo para jogar a 3ª eliminatória da Taça de Portugal frente ao Maritimo da Primeira Liga.

Memórias de Maradona: Parte 1


O Inicio

Sabem de onde venho? Sabem como começou esta história? Eu queria jogar, mas não sabia… Não tinha a mínima ideia. Comecei como defesa. Sempre gostei e ainda me seduz jogar a libero, mesmo agora que mal me deixam tocar na bola porque têm medo que o meu coração expluda. A libero vemos tudo da retaguarda, o campo inteiro está diante nós, temos a bola e dizemos, pim, saímos por ali, pum, procuramos pelo outro lado, somos o dono da equipa. Mas, naqueles tempos, qual libero qual carapuça! A coisa era correr atrás da bola, tê-la, jogar. A mim jogar á bola dava-me uma paz única. E aquela sensação – a mesma, exactamente a mesma – tive-a sempre, até ao dia de hoje: dá-me uma bola e divirto-me e protesto e quero ganhar e quero jogar bem. Dá-me uma bola e deixa-me fazer o que sei, em qualquer sítio. Porque as pessoas, as pessoas são importantes, as pessoas motivam-nos, mas as pessoas não estão dentro de campo. E onde nos divertimos é no campo, com a bola. Isso fazíamos em Fiorito e isso mesmo fiz sempre, estivesse a jogar em Wembley ou no Maracanã, com cem mil pessoas presentes.
... Agora que á tantas complicações com isso das idades, como os brasileiros que põem jogadores mais velhos nos juvenis, devo dizer que comigo se passou a mesma coisa, mas ao contrário. Tinha 12 anos, menos três do que os meus colegas, mas o Francis (treinador) mesmo assim punha-me no banco. Se as coisas corriam mal, obrigava-me a jogar. A primeira vez foi contra o Racing, no campo de Sacachispas. Faltava meia hora, e estávamos empatados zero a zero e não acontecia nada. Mandou-me para o campo fiz 2 golos e ganhamos. O treinador rival, um tal de Palomino que conhecia Francis muito bem, chegou ao pé dele e perguntou.lhe
“Com é possível teres esse puto no banco? Trata bem dele vai ser um génio.” Francis mostrou-lhe os documentos e Palomino não queria acreditar.
Nos Argentinos vivi momentos inesquecíveis. Lembro-me de um antecedente daquele golo da mão de Deus. No parque Saavedra fiz um golo com a mão. Os da outra equipa viram-me e foram reclamar ao árbitro. Ele validou o golo e armou-se uma enorme confusão… Sei que não está certo fazer isso, mas uma coisa é dize-lo a frio e outra, muito diferente, é tomar a decisão no calor do jogo. Queres chegar á bola e a mão vai sozinha. Lembro-me sempre de um árbitro que me anulou um golo com a mão contra o Velez Sarfield, muitos anos depois deste dos Argentinos e muitos anos antes do México 86. Este árbitro aconselhou-me que não o voltasse a fazer. Eu agradeci-lhe mas também lhe disse que não podia prometer nada. Não sei se terá festejado o triunfo contra a Inglaterra...

Campeão de Mundial de Juniores





...Mas voltando ao Mundial de Juniores, os japoneses adoptaram-nos imediatamente. Acharam-nos simpáticos. Para começar, no dia 26 de Agosto, demos cinco á Indonésia – 5 a 0 – em Omiya, onde éramos cabeças de série. A partir dai não paramos. 1 a 0 a Jugoslávia, 4 a 1 a Polónia. Ganhamos o grupo sem cansarmos muito, ou melhor ao primeiro toque. Que bem que fazíamos isso! Eu era o capitão e adorava sê-lo. A verdade é que por isso mesmo, me sentia com mais responsabilidade, mas também havia coisas que não conseguia controlar. Bem, tem a ver com a minha personalidade, com a minha forma de perceber futebol. Como vivia tudo como se tratasse de uma grande desforra, queria jogar sempre, os 90 minutos de todas as partidas. Não queria perder nada. Contra a Argélia, nos quartos de final, não é que o “Flaco” me substituiu?! Mas porquê? Fiquei com uma raiva… Primeiro, não sabia o que fazer, sentei-me no banco com cara de cu. Depois, fui rapidamente para o balneário mudar de roupa. Passei-me e comecei a chorar. Quando terminou o jogo e chegaram os colegas, com outra vitoria de 5 a 0 no bolso, perceberam que tinha acontecido alguma coisa esquesita. Perguntaram-me o que tinha e eu confessei o que acontecera.
Todos tentaram consolar-me, particularmente o “Flaco”, que disse: “ Então Diego, você quer sempre. Já tinha pensado em substituir-te contra a Polónia, não vês que te quero reservar?”. Qual reservar, qual caraças! Eu queria jogar, queria jogar todos os jogos… Naquela noite quase não fui jantar, mas lembrei-me que era capitão e pensei na responsabilidade que tinha. Mas aquela raiva so passou 2 dias depois quando entramos em campo para disputar a semi-final contra o Uruguai. Durou algum tempo, não é? Bem, eu era assim naquela altura.

...No dia 25 de Junho, um ano depois da final do Mundial 78, daquela final onde eu devia ter estado, jogamos uma partida para festejar. A selecçao contra o Resto do Mundo. Fiz-me notar claro. Marquei um golo ao brasileiro Emerson Leão – um dos mais bonitos que me lembro. Chutei com a esquerda e, com muito efeito, de fora da área, cravei-a num canto… Puta que os pariu! Se me tivessem deixado estar naquele campo um ano antes, só um ano antes. Foda-se era assim tão jovem?
Nesse momento, jurei a mim mesmo não faltar nem a um só jogo da selecção, estivesse onde estivesse, custasse o que custasse. Era-me indiferente o rival. Inglaterra em Wembley não era um rival qualquer, claro, e ali estava eu. Perdemos 3 a 1 e fiquei cá com uma vontadinha de marcar-lhes o que teria sido um golaço… Na verdade, o que me aconteceu em Londres no dia 13 de Maio de 1980 serviu-me para aprender e para, seis anos depois, fazer o melhor golo da minha vida. Em Wembley, tambem os fintei todos mas, em vez de fintar tambem o guarda-redes, toquei com a esquerda e… a bola saiu assim rentinha ao poste. O meu irmão, o “Turco”, que tinha sete anos, disse-me que me tinha enganado. No mundial do México, lembrei-me do seu conselho.


Transferência para o Boca





...Bem, o certo é que estávamos neste vai-não-vai quando me telefona Franconieri, um jornalista da “Crónica” : “Olá Diego, então já está feito com o River?” Eu topei-o logo. Queria tirar nabos da púcara. Deixei-o falar um bocado e, então joguei forte: “ Não, não vou assinar porque me chamaram do Boca”. Foi assim, de repente, nem sei bem, foi uma inspiração, uma dessas ideias que só aparecem de vez em quando. A noticia, completamente nova, pareceu-lhe magnifica e aproveitou. Á tarde, saiu a “Crónica” com o titulo enorme na primeira pagina: “ Maradona no Boca”. A operação já estava em marcha, so faltava um promenor: que os dirigentes do Boca topassem… E os dirigentes do Boca toparam. Perguntaram-me se era verdade que realmente queria ir para o Boca ou se era uma jogada para pressionar o River. É fácil imaginar qual foi a minha resposta. Era uma situação estranha. O River com o dinheiro todo e sem a minha vontade; o Boca, sem um centavo e com toda a minha paixão.
No meio deste imbróglio vou com o Argentino Juniors a Mar del Plata jogar a Taça de Ouro… contra o River! Eh, lá! Toda a gente sabia que eu morria pelo Boca e não pararam de me insultar durante o jogo todo: “Maradona filho da puta; a puta que te pariu!”. O tempo todo! Na verdade eu era o tipo mais feliz do mundo. Até esse momento não tinha feito mais nenhuma declaração, mas naquela noite, mal sai do balneário – ainda por cima tínhamos perdido 1 a 0 - quase gritei “Depois destes insultos, não tenho duvidas, quero ir para o Boca”. Caíram-me todos em cima: o velho Próspero Consoli, o presidente do Argentinos, que me adorava, mas que me queria matar. Tinha perdido 13 milhoes de dólares ao River e sabia que eles iam desenbolsa-los. Mas, o Boca? Nada. Que fazer? Como fazer? Começaram as negociações.
  • Excertos tirados do livro "Eu sou El Diego" - A história do Génio de futebol contada na primeira pessoa.

19/09/2008

Astros da Europa: Tymoschuk



  • Nome: Anatoly Tymoschuk
  • Idade: 29 anos
  • Clube: Zenit St. Petesburg
  • País: Ucrânia

Sem estar com grandes rodeios Anatoly Tymoschuk tem que ser obrigatoriamente englobado numa lista de 5 melhores trincos do futebol mundial do ano 2008 que está ainda a decorrer. Este médio ucraniano de 29 anos é o exemplo perfeito do médio defensivo moderno que cobre todo os espaços vazios de campo cumprindo exemplarmente tacticamente durante os 90 minutos.
Recuperador de bolas incansável, é uma espécie de Paulo Assunção mas mais ofensivo e útil para a equipa. Trabalha com eficiência nos processos defensivos dando a cara em forma de escudo á frente da sua defesa, rigoroso nas dobras e todas aquelas manobras tácticas que ninguém vê e exemplar no início de jogadas ofensivas, apoiando constantemente o ataque fazendo alguns golos.
Começou num clube modesto da Ucrânia mas cedo se mudou para o Shaktar Donestk onde actuou durante 10 anos e era capitão de equipa. Foi 3 vezes campeão e considerado o melhor jogador do pais em 2002. Participou no Mundial 2006 onde chegou aos oitavos de final e foi considerado estrela da equipa a par de Shevchenko. Seguidamente tornou-se no jogador mais caro dos países de leste transferindo-se por 15 Milhões de Euros para o Zenit que injectado de dinheiro programava na altura montar uma equipa que 2 anos mais tarde viria a encantar a Europa.
1 Ano bastou para Dick Advocaat captasse o seu espírito de liderança e lhe entregasse a braçadeira de capitão. Depois de ter levantado a Taça Uefa em Manchester no estádio do City, Anatoly Tymoschuk já não é propriamente um jovem para altos voos mas estamos gratos por poder vê-lo este ano na Liga dos Campeões.

18/09/2008

Champions 08/09 - 1º Jornada



A emoção semanal da fantasy está de regresso e a nossa Arouca Champions abriu com 81 jogadores, um número verdadeiramente notável.
Frank Lampard, médio inglês do Chelsea, sem duvida um dos melhores do mundo e desde sempre uma referência para quem joga fantasy, abre a época europeia exactamente como a terminou: player da jornada. Na época transacta o internacional inglês, foi o jogador mais vezes nomeado homem da jornada, foi o 3º mais pontuado (só atrás de Ronaldo e Gerrard) e naturalmente fez parte da Dream Team. Este ano confirma o seu domínio logo na ronda inaugural, destacando-se na vitória folgada do Chelsea frente ao Bordéus, fazendo 1 golo, 2 assistências e 15 pontos.
Nos outros jogos destaque para a vitória surpreendente do Cluj em terrenos italianos, da goleada do Atlético Madrid na Holanda, o empate do Anorthosis em Bremen e naturalmente a excelente vitória caseira do FC Porto. O Sporting sentiu-se muito pequeno no planeta catalão e terá que “obrigatoriamente” vencer o Basileia em casa na próxima jornada que se realiza daqui a 15 dias.
A Arouca Champions conheceu assim o seu primeiro líder: Artur Dias Costa, um treinador que tem rondado os lugares cimeiros noutros anos, inicia assim a época da melhor forma somando 81 pontos que o deixam como 974º a nível mundial. Utilizou uma táctica de 3-5-2, onde se destacaram as máquinas inglesas (Lampard (cap) e Gerrard) e o ponta de lança francês Karim Benzema.
O 2º lugar é ocupado por Fábio Graveto que detém uma ligeira distância de 2 pontos para o grupo de 2 treinadores que englobam o terceiro posto.

17/09/2008

Presenças na Champions



Esta tabela é apenas para os mais curiosos e mostra-nos quais os países que mais equipas levaram á Champions League no novo século, desde 2000, o ano em que a competição ganhou o formato de 32 equipas.
Espanha lidera sozinha esta tabela, não conseguindo levar 4 equipas apenas numa época. Portugal encontra-se atrás de paises como a Grécia e Holanda e não poderá aumentar muito o seu performance futuramente uma vez que só poderá levar 2 equipas nas próximas épocas.

12/09/2008

Arouca Champions 08/09


Abriu finalmente a Arouca Champions 08/09, tens até Terça-Feira (19:30) data limite de entrada da 1ª jornada para fazeres equipa. Se jogaste no ano passado entrarás automaticamente para a liga, senão informa-te através dos teus colegas para adquirires o código.




Contamos contigo!

08/09/2008

Champions á Porta


Após o início da frenética Premier League, vai começar finalmente a sensacional e tão aguardada Champions 08/09. Os grupos estão já definidos e a 1ª jornada tem data marcada para 16 e 17 de Setembro, estejam por isso atentos pois a nossa Arouca Champions poderá abrir a qualquer momento.
Infelizmente, depois da amarga eliminação do Vitória de Guimarães, Portugal irá apenas contar com 2 equipas (Porto e Sporting). Destaque para estreia do Chipre e Biélorussia e para a presença de 2 equipas romenas nesta fase da competição, algo que nunca tinha acontecido.
Devido a isso será um ano especial se tivermos em conta as novas equipas em que poderemos apostar: algumas que regressam assim aos grandes palcos depois de, e por diferentes razoes terem estado afastadas como Atlético Madrid, Villarreal, Bayern Munich, Fiorentina, Juventus ou até o Basileia e outras que irão ser estreia absoluta na fase de grupos; CFR Cluj, Anorthosis, AaB, Zenit e BATE.
Chelsea, Inter, Barcelona, Liverpool, Man. United, Arsenal e Real Madrid continuam a ser os monstros da prova enquanto que Lyon, Bremen, Bordéus, Porto, Sporting, Marselha, PSV, Celtic, Shakhtar, Dynamo Kiev, Steaua Bucareste, Panathinaikos, Roma e Fenerbache são já clientes habituais destes últimos anos.
Será o 3º campeonato daquela, que de todas por nós organizadas, é a competição que mais jogadores movimenta;
Depois de 52 players no primeiro ano e 72 no ano transacto, esperamos atingir a meta dos 100 participantes para 08/09 o que será um número record.
Rui Gomes venceu em 07, Pedro Reis em 08 quem vencerá em 2009?