1991 Foi um ano altamente decisivo em termos regionais, políticos e sucessivamente desportivos. Iniciou-se uma crise económica gravíssima que originou ao desmoronamento dos regimes comunistas do Leste Europeu. URSS, Checoslováquia e Jugoslávia foram as potências europeias que ocasionaram novos países e novas federações. Grande parte delas andam ainda um pouco á deriva a nível futebolístico não conseguindo encontrar os métodos correctos que levam a criar grandes jogadores. No entanto á uma que se destaca pelo seu sucesso iminente: a Croácia.
A estreia numa grande competição deu-se no Europeu de 96 mas o 3º lugar alcançado em França no Mundial 98, deixou os axadrezados nas bocas do mundo, sendo mesmo a partir daí considerada uma selecção forte e perigosa. Essa equipa foi sem duvida a melhor de sempre da curta história do país e estava requintada de nomes como: Suker, Boban e Prosinecki. É certo que as qualificações a Europeus e Mundiais têm continuado a surgir mas nunca mais apareceram jogadores de valor indiscutível e reconhecidos mundialmente. Até que em 2006 surgiu um jovem jogador de 21 anos que tem todo o potencial necessário para se vir a tornar um dia o melhor jogador croata de sempre. Niko Kranjcar é médio ofensivo e brilhou intensamente no Mundial 2006. Nessa altura era ainda um ilustre desconhecido, actuava no Hajduk Slipt e a sua chamada ao Mundial da Alemanha era constantemente criticada. Primeiro por que era o único a actuar ainda “em casa”, todos os restantes actuavam em campeonatos internacionais mais competitivos, e em segundo porque era precisamente filho de Zlatko Kranjcar, o selecionador. Mas o jovem médio calou os críticos, justificou não só a convocatória como a sua titularidade, e fez um Mundial de sonho sendo considerado indiscutivelmente como o melhor da sua equipa. O seu futebol foi muito sedutor e não durou um mês a surgirem propostas: Portsmouth foi o destino. Estava então num campeonato á sua altura. Começou a época lesionado mas hoje é titular indiscutível na equipa de Harry Redknap, onde forma um meio – campo de luxo ao lado de Pedro Mendes, Bouba Diop e o ganês Muntari.
Tem 44 jogos e 5 golos ao serviço dos pompeys, é um criativo detentor de um remate forte e colocado, tem uma capacidade técnica elevada e é um dos jovens médios mais promissores da actualidade.
Na actual Premier League, são vários os jogadores que são a bandeira dos respectivos clubes. São aqueles em cujo ferveroso adepto inglês presta tributo, vê nele o jogador-tipo da sua equipa, aquele que encarna e leva mais alto o nome do clube, quer pela sua garra, pelo seu querer, pela sua paixão, a forma como encara cada desafio, tendo aquela natural e típica empatia com o adepto. Um deles é sem dúvida Gareth Barry, actual capitão do Aston Villa. Cedo se percebeu que Barry era um jogador acima da média, brilhou na selecção de Inglaterra sub-21 e muitos analistas estranharam o facto de só recentemente ter conseguido entrar nas contas da selecção principal, onde no último jogo de apuramento para o Europeu 2008 foi titular no meio-campo ao lado de Steven Gerrard e a sua excelente exibição não chegou para levar de vencida a Croácia e conseguir o apuramento da selecção do seu país. Na Premier League brilha a grande intensidade no Aston Villa a algumas épocas para cá. Tanto pode jogar no centro da defesa como nas laterais, mas é no meio campo que impõe a sua lei. Muito adulto na forma de se colocar em campo e tocar a bola é o elemento com melhor capacidade técnica de um sector que, sempre que a bola lhe vem parar aos pés, parece ganhar maior classe e confiança. Martin O'Neill viu isso aquando a sua chegada a Villa Park e desde logo lhe entregou a braçadeira de Capitão, retirando a Olof Mellberg que envergava a alguns anos sem qualquer contestação, tal o estatuto, a classe e disponibilidade de Barry. Na actual Fantasy Premier League, é aposta habitual dos que o conhecem. Jogador com excelentes pontuações, contabiliza neste momento 81 pontos e está muito próximo de estar na Dream Team da actual liga. Exemplo recente da classe de Barry é o último e escaldante jogo contra o Chelsea, em que protagonizou um jogo fantástico, não tremendo no último minuto em que converteu a grande penalidade que deu o empate à sua equipa. O verdadeiro Capitão!...
No seguimento do “ESPECIAL PREMIER LEAGUE” promovido pelo aroucafantasy, aqui vos apresento um “Astro da Europa” que actua na nossa muito apreciada Premier League:
Martin Petrov, potente médio atacante que começou como extremo esquerdo, mas que ao longo da sua carreira aperfeiçoou o seu jogo e tanto pode jogar nessa mesma posição, como a médio interior ou até como segundo avançado.
Para falar da sua carreira começo por referir que se formou no modesto Botev Vratza, da sua terra natal, a Bulgária, de onde saiu naturalmente para uma equipa de maiores ambições, e rumou a um dos “grandes” da capital, o CSKA de Sofia, onde raramente jogou tendo o seu maior registo sido efectuado na terceira e última época no CSKA, apontando três golos, em 11 jogos. Foram certamente estes poucos mas impressionantes registos que fez o Servette da Suiça apostar na sua contratação, partindo para a sua primeira aventura no estrangeiro, onde não se fez rogado e confirmou os créditos, apontando nos seus dois anos e meio que representou o clube 20 golos, média muito boa para um extremo, sendo de realçar as suas constantes assistências, nomeadamente através dos seus impressionantes cruzamentos. Com as vistosas exibições surgiu naturalmente um clube de melhores condições financeiras e de uma liga mais competitiva, rumando Petrov ao Wolfsburg da Alemanha, onde marcou cerca de 30 golos em 4 épocas.
Depois surgiu um momento que para mim foi crucial na sua longa carreira que foi o Euro’2004 em Portugal, onde chegou com a sua selecção, aonde já vinha a dar nas vistas. Da Bulgária nesse Europeu esperava-se que a sua grande referência fosse Stilyan Petrov, talentoso médio ofensivo que dava nas vistas no Celtic, mas quem se destacou foi sim Martin “o outro” Petrov, com as suas explosivas arrancadas na faixa esquerda finalizadas com cruzamentos que pareciam feitos por uma raquete.
E esta prestação em solo português valeu-lhe a transferência para “o outro” grande de Madrid, o Atlético. Na Liga Espanhola não foi muito feliz, em parte devido ás suas constantes lesões, destacando-se ocasionalmente.
Mas “o outro” grande de Manchester, o City, no início desta época contratou o ex-selecionador nacional inglês Sven Goran Eriksson, não escapando a este a técnica fabulosa de Petrov, não tendo dúvidas em apostar na sua contratação.
É no “multinacional” Manchester City que vem passeando a sua classe juntamente com outros astros como Bianchi, Elano e Vassel. Eriksson confirmou as expectativas e calou os críticos, levando o City a intrometer-se entre os habituais 4 primeiros de Inglaterra.
Petrov já contabiliza 4 golos, 6 assistencias e 12 pontos de bónus fantasy, totabilizando cerca de 90 pontos na Fantasy.
Tal como nos disse Luís Freitas Lobo em 2005, Petrov “é jogador para grande equipa” e este Manchester City de Eriksson parece-me uma Grande Equipa, na competitiva Premier League.
Petrov, o Martin porque “o outro” agora é Stilyan, é aos 28 anos uma referência do Manchester City e uma das Estrelas da Premier League.
· Cristiano Ronaldo – Manchester United
Está no topo do mundo e depois de ter sido no ano passado o segundo é já o melhor marcador da Premier League deste ano, com 11 golos. Prodígio das escolas do Sporting está numa forma assombrosa.
A Fantasy da PremierLeague já nos habituou a ter pormenores que as outras fantasys não têm, por isso, aqui fica a apresentação de mais um:
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Ancara é a capital da Turquia, mas Instambul é a maior e mais emblemática cidade do país que liga o continente Europeu ao Asiático. É precisamente na antiga Constantinopla que se concentram os melhores clubes do futebol turco. Besiktas, Galatasaray e Fenerbahce são nomes de bairros de Instambul, dominam a chamada Super Lig, e funcionam, tal como em Portugal, como os 3 grandes do campeonato.
Na Turquia vive-se futebol intensamente e com paixão. A história diz-nos que o Fenerbahce é o melhor: 17 Campeonatos contra 16 do Galatasaray e 12 do Besiktas. O clube dos canários amarelos é actualmente treinado por Zico e é um dos 16 apurados para os oitavos de final da Champions League. O plantel é equilibrado, conta com jogadores experientes turcos e muita qualidade brasileira. Appiah, Roberto Carlos, Deivid e Kezman são nomes de peso, mas o cérebro e astro da equipa continua a ser, sem duvida alguma, um antigo jogador de futebol de salão: Alex o seu nome. Nasceu no Brasil, começou a jogar no Coritiba e foi transferido para o Palmeiras em 1997 onde foi treinado durante 3 anos por Luiz Filipe Scolari. Jogou ainda no Flamengo antes de uma passagem curta e frustrante pelo Parma de Itália. Regressou ao Brasil para mais 2 anos no Cruzeiro, até que, em 2004 chegou uma proposta milionária e irrecusável do Fenerbahce. A sua adaptação foi fácil e a Turquia tornou-se numa segunda casa e sinonimo de sucesso. Alex joga no meio campo ofensivo, rende mais no meio a distribuir jogo para toda a equipa, mas também pode jogar nas alas. Esquerdino nato e detentor de uma qualidade técnica impressionante é perigosíssimo no 1 x 1. No ultimo jogo da liga dos Campeões, frente aos russos do CSKA, Alex recebeu a bola no peito e sem deixar cair disparou a 25 metros da baliza não dando qualquer hipóteses ao guarda-redes moscovita. Não é propriemente um jovem, mas está na melhor fase da sua carreira, um jogador que tem deslumbrado e a ter em atenção.
Todas as épocas surgem fornadas de jovens promessas e a fase de grupos da UEFA Champions League não constituiu excepção. O uefa.com destacou no seu site os jogadores que mais se evidenciaram na ascensão à elite do futebol europeu. Entre eles, realce para o benfiquista Angel Di María e o brasileiro Anderson, agora no Manchester United FC.
Escolhe o melhor.
A Champions League é sem duvida alguma a principal competição da UEFA e o seu sucesso tem sido visível de ano para ano. As equipas participantes têm os melhores jogadores do mundo, e atravessam fronteiras para realizar jogos fantásticos por essa Europa fora.
Nesta época natalícia e de ambiente familiar, propomos uma sugestão divertida. Se és visitante assíduo do nosso blog e tiveste atento ao melhor futebol do mundo, deixa a tua opinião relativamente aos jogadores que mais se evidenciaram nesta primeira fase da grande competição. Não percas tempo e diz-nos aqui mesmo qual o teu 11 de Natal. Tens até ao fim do ano (dia 31) e convém seguir a seguinte táctica:
Feliz Natal.
Depois de encerrada a fase de grupos, podemos fazer uma curta avaliação e concluir que a prestação nacional foi positiva. FC Porto venceu facilmente os turcos do Beskitas e carimbou a passagem á fase seguinte, onde irá encontrar um de oito possíveis adversários: Roma e Arsenal destacam-se por serem sem duvida os mais fortes. Os grandes de Lisboa terminaram a prova com 2 excelentes vitorias e felizmente continuarão nas competições europeias agora via Taça Uefa.
Relativamente aos outros apurados, o Fenerbahce e Olympiakos demonstraram ser 2 equipas que praticam bom futebol, são temíveis a jogar em casa perante os fervorosos adeptos e podem surpreender futuramente. Valência e Lazio nem sequer a Uefa vão e foram as grandes desilusões. A surpresa veio de Gelsenkirchen, cidade onde milita o Shalke 04 que carimbou a qualificação mais surpreendente e conhecerá (tal como os outros 15 apurados) o seu adversário no dia 21 de Dezembro, data em que está agendado o sorteio. A lista dos melhores marcadores é liderada por Cristiano Ronaldo e o sueco Ibrahimovic, mas o player desta 6ª e ultima jornada foi o médio grego Stoltidis com 17 pontos: 2 golos e 1 assistência na vitoria do Olympiakos sobre o Werder Bremen.
Nos campeões virtuais, a Arouca Champions tem agora 69 treinadores e continua ao rubro. Como já se esperava não houve alterações de líder, uma vez que a equipa liderada por Pedro Reis tem jogado bem á base do soma e segue. A fantasy infelizmente irá fazer uma pausa de 2 meses, e só voltará em Fevereiro. Finalizamos então com uma breve analise do fim da fase de grupos, felicidades e boas festas a todos os participantes.
Em Londres, capital da Inglaterra e do Reino Unido, vive desde 1996 um francês alto, magro e de cabelos brancos, reconhecido mundialmente pelo extraordinário trabalho que tem realizado à frente de uma das equipas mais carismáticas da cidade. Arséne Wenger depois de treinar o Estrasburgo, Nancy e Mónaco no seu país natal, teve uma breve passagem pelo Japão e estagnou com enorme sucesso na Premier League. O gaulês tem fama de intelectual e devolveu a glória e prestígio ao lendário Arsenal. Jogando sempre com um estilo muito próprio sistematizado num 4-4-2 de futebol apoiado, não gosta muito de contratar grandes estrelas. Prefere ser ele mesmo a descobri-las e moldá-las. Evidencia-se bastante pela sua procura de jovens jogadores desconhecidos com margem de progressão, e na forma como os lança intercaladamente na sua equipa, acertando quase sempre no timing certo.
O seu último diamante tem ouro na cabeça e dinamite nos pés. Bacary Sagna é um lateral direito moderno, inteligente, tira óptimos cruzamentos e é capaz de fazer todo um corredor sozinho. Formado nas escolas do Auxerre, era pouco reconhecido mundialmente até ao Verão de 2007, altura em que o seu conterrâneo Arsene Wenger (nem mais) o decidiu contratar para o Arsenal. Certo é que chegou aos gunners e conquistou o lugar direito da defesa na maior das facilidades, não dando qualquer margem de hipóteses a toda a concorrência e obrigando mesmo o costa-marfinense Eboué a subir no terreno para poder encaixar também na equipa. O que não causou algum efeito surpresa foi a sua chamada á selecção nacional, onde irá estar com certeza no Euro 2008 e se der continuidade á fantástica época que tem realizado, eliminará toda a rivalidade da selecção francesa, mesmo que ela conte com nomes como: Sagnol, Clerc, Thuram e até Gallas.
O espírito guerreiro e os golos de Drogba ficaram, mesmo após a saída de Mourinho.
Parece incrível mas só agora os ingleses se começam a render à classe de Eriksson.
Á vinte e dois anos atrás o futebol inglês estava totalmente em desgraça e na miséria contaminado pela violência. O drama do estádio do Heysel, em Bruxelas, a 29 de Maio de 1985, onde 39 pessoas morreram vítimas dos excessos de hooligans que apoiavam o Liverpool, fez com que as suas equipas fossem excluídas das competições europeias durante cinco épocas. Quatro anos mais tarde, a 15 de Abril de 1989, a tragédia de Hillsborough, em Sheffield, onde 96 pessoas foram esmagadas, pareceu ter dado ao futebol inglês um golpe de misericórdia. No entanto os verdadeiros inventores do desporto rei renasceram em 1992. As bancadas de todos os estádios foram renovadas e medidas rígidas foram tomadas de modo a garantir a segurança e fazer com que as famílias pudessem voltar tranquilamente aos estádios. A instalação de lugares sentados e de câmaras, a profissionalização dos serviços de segurança, e uma série de outras mudanças originaram aquele que é considerado indiscutivelmente o melhor futebol dos dias de hoje: a Premier League.
Liverpool - 18
Man. United - 16
Arsenal - 13
Everton - 9
Aston Villa - 7
Sunderland - 6
Newcastle e Sheffield Wednesday - 4
Leeds, Wolverhampton, Blackburn, Chelsea e Huddersfield Town - 3
Tottenham, Manchester City, Derby Country, Portsmouth, Burnley, Preston North End - 2
Ipswich Town,Sheffield Unit.,West Bromich e Nottingham Forest - 1
Costuma-se dizer que os adeptos são o 12 jogador, e de facto, um estádio cheio com milhares de pessoas apoiar faz toda a diferença na beleza do futebol. Se metermos o Paços de Ferreira – Naval a jogar no St James Park (estádio do Newcastle) completamente cheio e revestido de cores amarelas e verdes obviamente que o jogo iria ter outro espectáculo e interesse. Da mesma forma que se visse-mos o Tottenham – Manchester City a jogar no Estádio Municipal de Leiria com a sua fabulosa media de 700 espectadores que o jogo empobrecia e tornava-se muito mais medíocre.
Esse é mais um aspecto que diferencia o futebol inglês. Lá não existe 3 grandes. Lá os adeptos são todos bairristas tendo apenas uma paixão enorme pelo clube da localidade da qual residem. Lá não se juntam claques, as claques são formadas pela multidão que formam um todo, enchem os estádios e cantam do início ao fim. E vejamos o seguinte:
O Derby Country actual último classificado joga em casa contra o Aston Villa. Faltam 10 minutos para o fim e o Derby perde por 2-0, mas lá meus amigos, ninguém arreda pé do estádio e ninguém assobia os jogadores pelo resultado negativo, por lá estão todos a puxar e a torcer para que a equipa do coração consiga reduzir o resultado para 2-1. Lá chama-se Premier League e é mesmo assim…
Outro aspecto que diferencia o futebol inglês de todos os outros, mas principalmente do nosso, é a intelectualidade dos árbitros que apitam os jogos. Por vezes o futebol nacional torna-se demasiado pobre, aborrecido e desinteressante devido ás enumeras paragens que se procedem durante os 90 minutos. É incrível o número de vezes que um jogo é parado proveniente do número de faltas e não só. Obviamente que em parte isso é derivado á mentalidade dos jogadores e técnicos: enquanto que em Inglaterra os treinadores são verdadeiros estudiosos e tentam incutir um futebol espectáculo, com jogadas de bola no pé, e quando necessário lançamentos longos para explodir no contra-ataque, em Portugal preocupam-se mais com um futebol duro e de raça bem ao estilo de Jaime Pacheco, e também em fecharem-se o mais atrás possível para segurar resultados, tornando os jogos chatos, com poucos lances de perigo e um tempo útil de jogo muito modesto.
Mas os árbitros nacionais não estão isentos de culpas desta situação negativa. Talvez por temerem quaisquer comentários futuros das direcções dos clubes e principalmente da comunicação social, os árbitros nacionais são rigorosos demais. Enquanto que os gentlemen’s de Inglaterra são uns especialistas na arte do “deixa jogar”, os senhores do apito nacionais ao mínimo toque ou contacto físico parecem flechas a correr para o local e marcarem a falta muitas das vezes inexistente. São realidades futebolísticas, é assim e sempre vai ser, nós nunca vamos ter uma Premier League…
No futebol uma realidade pode ser um facto, e um facto pode ser uma realidade. Mas sejamos objectivos na mesma: Vincent Kompany trata-se de um jovem com elevado potencial para se tornar um dos melhores defesas – centrais da Europa. Ponto final paragrafo.
Quem vir este internacional belga a jogar, ficará com certeza com a sua imagem no pensamento. É um belo central. Possante, tem bom poder de choque, joga bem de cabeça, gosta de sair a jogar e fá-lo com classe. Sobe tanto no terreno que por vezes pensamos que está a jogar a trinco. Mas o mais saliente destas movimentações é que não se notam carências defensivas.
Na época 03/04 estreou-se com apenas 17 anos, no seu clube de formação: o Anderlecht. Precisamente nessa época foi campeão belga, fez 29 jogos e marcou 2 golos. Com 20 anos transferiu-se para o Hamburgo, clube que representa nos dias de hoje. Marcou o golo da recente vitória alemã no primeiro jogo da Taça Uefa, e já é titularíssimo na selecção belga fazendo dupla de centrais com Van Buyten, o gigante do Bayer Muniche. Sem duvida alguma, um jogador com uma margem de progressão enorme. Agora se é uma realidade ou um facto, só um dia iremos saber…
A selecção da Polónia apurou-se recentemente para o Europeu 2008 a realizar na Austria e Suiça, com uma brilhante prestação nas qualificações europeias ficando em 1º lugar do Grupo A, precisamente á frente de Portugal. No outro lado do velho continente, mais precisamente nas Ilhas Britânicas, existe um clube escocês com um enorme historial. O Celtic é bicampeão da Escócia tem 41 títulos nacionais, e 1 Liga dos Campeões conquistada nos anos 60.
De facto, estas são 2 equipas dignas de um sucesso perceptível e ambas têm como último obstáculo defensivo um guarda-redes com nome de rei: Artur Boruc.
Nasceu na Polónia em 1980, é um jogador de excelentes reflexos e tem evoluído bastante ao ponto de ser considerado um dos melhores guarda-redes do futebol actual. Começou a jogar no Pogon, e antes de ser contratado pelo Celtic em 2005, Boruc jogava á 4 anos no Legia Varsóvia, clube da capital polaca. Desde que chegou a Glasgow, ao clube dos “católicos”, que a sua carreira, reputação e qualidades futebolísticas têm evoluído. E foi durante esse período, onde conquistou 2 Campeonatos e 1 Taça da Escócia, que o guarda-redes roubou o lugar ao conhecido Dudek, sendo hoje titular na sua selecção. Devido á falta de grandes individualidades na equipa de Leo Beenhakker, Boruc foi uma mais valia durante a fase de qualificação com apenas 5 golos sofridos em 9 jogos, e é já considerado, juntamente com Smolarek, a grande referência da equipa. Na Escócia a situação é idêntica. Nakamura, o astro japonês tem sido um idolo para os adeptos do Celtic, mas devido á sua lesão prolongada, o protagonismo tem passado todo pelas mãos do guarda-redes polaco. Tem um total de 29 internacionalizações, inspira confiança nas suas saídas e mede 1,93 de altura que fazem dele uma presença segura e cada vez mais forte dentro dos postes.
