
- Equipas extremamente competitivas

Tirando o recente poder do Chelsea de Mourinho que venceu 2 campeonatos consecutivos, o futebol Inglês ultimamente tem sido dominado por 2 treinadores e 2 equipas: o Arsenal do francês Arséne Wenguer e o Man. United de Alex Fergunson. No entanto, podemos verificar na tabela de vencedores que apesar de não vencer o campeonato á 17 anos, o grande monstro do futebol inglês continua a ser o Liverpool.
Liverpool - 18
Man. United - 16
Arsenal - 13
Everton - 9
Aston Villa - 7
Sunderland - 6
Newcastle e Sheffield Wednesday - 4
Leeds, Wolverhampton, Blackburn, Chelsea e Huddersfield Town - 3
Tottenham, Manchester City, Derby Country, Portsmouth, Burnley, Preston North End - 2
Ipswich Town,Sheffield Unit.,West Bromich e Nottingham Forest - 1
- Adeptos fantásticos, estádios cheios
Costuma-se dizer que os adeptos são o 12 jogador, e de facto, um estádio cheio com milhares de pessoas apoiar faz toda a diferença na beleza do futebol. Se metermos o Paços de Ferreira – Naval a jogar no St James Park (estádio do Newcastle) completamente cheio e revestido de cores amarelas e verdes obviamente que o jogo iria ter outro espectáculo e interesse. Da mesma forma que se visse-mos o Tottenham – Manchester City a jogar no Estádio Municipal de Leiria com a sua fabulosa media de 700 espectadores que o jogo empobrecia e tornava-se muito mais medíocre.
Esse é mais um aspecto que diferencia o futebol inglês. Lá não existe 3 grandes. Lá os adeptos são todos bairristas tendo apenas uma paixão enorme pelo clube da localidade da qual residem. Lá não se juntam claques, as claques são formadas pela multidão que formam um todo, enchem os estádios e cantam do início ao fim. E vejamos o seguinte:
O Derby Country actual último classificado joga em casa contra o Aston Villa. Faltam 10 minutos para o fim e o Derby perde por 2-0, mas lá meus amigos, ninguém arreda pé do estádio e ninguém assobia os jogadores pelo resultado negativo, por lá estão todos a puxar e a torcer para que a equipa do coração consiga reduzir o resultado para 2-1. Lá chama-se Premier League e é mesmo assim…
- Mentalidade de jogadores vs Árbitros que deixam jogar

Outro aspecto que diferencia o futebol inglês de todos os outros, mas principalmente do nosso, é a intelectualidade dos árbitros que apitam os jogos. Por vezes o futebol nacional torna-se demasiado pobre, aborrecido e desinteressante devido ás enumeras paragens que se procedem durante os 90 minutos. É incrível o número de vezes que um jogo é parado proveniente do número de faltas e não só. Obviamente que em parte isso é derivado á mentalidade dos jogadores e técnicos: enquanto que em Inglaterra os treinadores são verdadeiros estudiosos e tentam incutir um futebol espectáculo, com jogadas de bola no pé, e quando necessário lançamentos longos para explodir no contra-ataque, em Portugal preocupam-se mais com um futebol duro e de raça bem ao estilo de Jaime Pacheco, e também em fecharem-se o mais atrás possível para segurar resultados, tornando os jogos chatos, com poucos lances de perigo e um tempo útil de jogo muito modesto.
Mas os árbitros nacionais não estão isentos de culpas desta situação negativa. Talvez por temerem quaisquer comentários futuros das direcções dos clubes e principalmente da comunicação social, os árbitros nacionais são rigorosos demais. Enquanto que os gentlemen’s de Inglaterra são uns especialistas na arte do “deixa jogar”, os senhores do apito nacionais ao mínimo toque ou contacto físico parecem flechas a correr para o local e marcarem a falta muitas das vezes inexistente. São realidades futebolísticas, é assim e sempre vai ser, nós nunca vamos ter uma Premier League…
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